segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

CORINTHIANS E A SECA DO RIO CLARO



Em plena seca, o Rio Claro, quem diria, estava só um fiozinho de água, um corguinho, como se costuma dizer no interior, mas quase afogou o Corinthians.

Romarinho continua a fazer a alegria da galera corintiana, marcando dois bonitos gols. Não demora muito e vai acabar virando só...  Romário. Está merecendo.

E o filho do Seu Jad, mais conhecido como Jad son, não marcou dessa vez, mas participou das jogadas mais importantes, formando uma dupla com Romarinho, que já está sendo chamada de “Os Jadmarinhos”, e é capaz de começar a emplacar vários sucessos.  O entrosamento de Jadson com os companheiros é tão grande que ele já virou “corintiano desde criancinha”. Ele jura, diante da imagem de São Sócrates, que sim. Aliás, por coincidência, as irmãs e o cunhado de Jadson são corintianos roxos. Uma das irmãs, Mayara Rodrigues, chegou a levar uma bronca do jogador e dos torcedores do São Paulo, há seis meses, quando, em rede social, sugeriu que o irmão fosse para o Corinthians. Tá aí uma menina esperta.

O zagueiro Cléber foi outro dos acertos de Mano Menezes e mostrou isso na última partida. Por falar nisso, após exaustiva pesquisa, o blog Corintiano Alfabetizado descobriu que Jadson e Cléber são irmãos separados, digamos... ortograficamente, na infância, por um desatento funcionário do cartório de registros, porque o segundo nome do zagueiro é... Janderson.  É sério.

Guerrero anda com a corda do arco meio frouxa. Faz tempo que não consegue flechar nem mesmo um simples bambizinho. Mas o fundamental é que a tribo corintiana mostrou união e continua incentivando Guerrero. Estão até querendo promover uma pajelança – mal comparando, uma espécie de sessão do descarrego indígena – pra apaziguar os espíritos responsáveis pela má fase do atacante. Tem torcedor achando que isso só pode ser praga de pajé são-paulino, algo do tipo caboclo Muricy Tibiriça.  E, como nosso blog também é cultura, vamos a algumas informações históricas: Devo concordar que, pelo menos, nome de entidade indígena o técnico tem. Isso, sem falar no sobrenome "Ramalho", que nos remete a João Ramalho, o náufrago português, que lutou contra os invasores holandeses, casou com Bartira, filha do cacique Tibiriça e teve muitos descendentes. Saia dessa, Muricy!

Na próxima partida, o Corinthians vai, com todo o apetite, jantar um PF, também conhecido como Comercial, no Pacaembu. Romarinho já avisou que, enquanto estiver em fase de crescimento, não vai parar de comer.
Tempestade em córrego d'água

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