sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

CONFISSÕES DE ADOLESCENTE

Quem costuma acessar nosso blog sabe que não estamos aqui para brincadeiras e piadas. Mas, vou abrir uma exceção e contar uma molecagem que fiz, parte por parte, pedaço por pedaço, membro por membro. Não entendeu? Continue lendo.  Na agência do banco em que trabalho, como em qualquer outro, existem armários para que os clientes deixem os pertences. Nossa agência, dentro do Fórum, atende muitos advogados, que costumam chegar com carrinhos e, até  mesmo, malas de viagem cheias de pastas com os processos. Como os armários não comportam tanta coisa, eles deixam os carrinhos e malas do lado de fora da agência. Bem, em dezembro esqueceram uma mala e nós a guardamos. Estava vazia, e passou mais de uma semana sem que ninguém viesse buscá-la. Toda vez que eu passava perto da mala, um diabinho me cutucava e eu lembrava do executivo japonês, morto pela mulher, esquartejado e colocado em malas. Sempre que pensava em abri-la, ouvia uma voz gritando: “Nãããããããão faça isso!!!”. Até que um dia, logo ao acordar, o tinhoso falou mais alto, peguei a tesoura e recortei várias fotos do japonês, de uma revista semanal, e fui separando cabeças, braços, mãos e troncos. Levei para o trabalho, abri a mala, coloquei os recortes dentro e a fechei. Dois dias depois, um advogado veio buscar a mala e, como sabia que estava vazia, nem a abriu. Como não voltou para reclamar - se retornar, vai ter que pagar os dias em que a mala permaneceu estacionada -  acho que deve ter se identificado de alguma forma com a brincadeira ou talvez seja leitor do blog Corintiano Alfabetizado. De qualquer forma, deve ter senso de humor, ainda que macabro, né? Salve Ozzy Osbourne, porque ele curtiria isso.
Mulher flagrada carregando o corpo de marido anão




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