Quem costuma acessar nosso blog sabe que não estamos aqui para brincadeiras e piadas. Mas, vou abrir uma exceção e contar uma molecagem que
fiz, parte por parte, pedaço por pedaço, membro por membro. Não entendeu? Continue lendo. Na agência do banco em que trabalho, como em
qualquer outro, existem armários para que os clientes deixem os pertences.
Nossa agência, dentro do Fórum, atende muitos advogados, que costumam chegar com
carrinhos e, até mesmo, malas de viagem
cheias de pastas com os processos. Como os armários não comportam tanta coisa,
eles deixam os carrinhos e malas do lado de fora da agência. Bem, em dezembro
esqueceram uma mala e nós a guardamos. Estava vazia, e passou mais de uma
semana sem que ninguém viesse buscá-la. Toda vez que eu passava perto da mala,
um diabinho me cutucava e eu lembrava do executivo japonês, morto pela mulher,
esquartejado e colocado em malas. Sempre que pensava em abri-la, ouvia uma voz
gritando: “Nãããããããão faça isso!!!”. Até que um dia, logo ao acordar, o tinhoso
falou mais alto, peguei a tesoura e recortei várias fotos do japonês, de uma
revista semanal, e fui separando cabeças, braços, mãos e troncos. Levei para o
trabalho, abri a mala, coloquei os recortes dentro e a fechei. Dois dias
depois, um advogado veio buscar a mala e, como sabia que estava vazia, nem a
abriu. Como não voltou para reclamar - se retornar, vai ter que pagar os dias em que a mala permaneceu estacionada - acho que deve ter se identificado de
alguma forma com a brincadeira ou talvez seja leitor do blog Corintiano
Alfabetizado. De qualquer forma, deve ter senso de humor, ainda que macabro,
né? Salve Ozzy Osbourne, porque ele curtiria isso.
Mulher flagrada carregando o corpo de marido anão |
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