Em luta duríssima
contra o predador Mark Hunt
(coincidentemente, “hunt” significa “caça”, em inglês) Antônio Big Foot Pezão,
nosso abominável homem das neves, conseguiu um empate e, apesar de muito
machucado, não corre risco de extinção, como outros de sua espécie. Ou seja, o dia acabou não sendo nem da caça e
nem do caçador. Dana White ficou tão impressionado com o espírito guerreiro dos
dois lutadores, principalmente com a performance de Pezão, que já cogita levá-lo
em sua próxima excursão às montanhas americanas, repletas de lendas sobre um ser conhecido como Pé Grande. Dana acredita que nada melhor do que um
primo como Antônio Pezão para atrair a criatura. Pensa também que essa é a
única maneira de arrumar um desafiante à altura do brasileiro.
Maurício Shogun, como um chefe
militar japonês, como eu havia escrito em Porrada na Madrugada do UFC, venceu espetacularmente James Te
Huna e escapou de ser degolado pela espada do imperador Dana White. Agora, cheio
de moral com o homem e sem precisar baixar de peso, para lutar em outra
categoria, como havia ameaçado Dana, caso perdesse, foi visto jantando, logo
após o combate, na companhia de uma jovem japonesa, mas garantiu à esposa que a
comida japonesa limitou-se à servida no restaurante, e que a moça era membro da
organização do evento. Sabe que a esposa é colecionadora de espadas e adagas
japonesas e não quer correr o risco de acabar acordando sem o bilau, como aquele
personagem do filme japonês “O Império dos Sentidos”.
O lutador afirmou que,
por enquanto, nem pensa em disputa de cinturão. Ter conservado o pescoço e
recebido o prêmio de nocaute da noite já é emoção demais para um dia.
Eu mato a cobra e mostro o pé. |
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