sábado, 7 de dezembro de 2013

RODA, RODA, RODA / PÉ, PEZÃO...



Em luta duríssima contra o predador  Mark Hunt (coincidentemente, “hunt” significa “caça”, em inglês) Antônio Big Foot Pezão, nosso abominável homem das neves, conseguiu um empate e, apesar de muito machucado, não corre risco de extinção, como outros de sua espécie. Ou seja, o dia acabou não sendo nem da caça e nem do caçador. Dana White ficou tão impressionado com o espírito guerreiro dos dois lutadores, principalmente com a performance de Pezão, que já cogita levá-lo em sua próxima excursão às montanhas americanas, repletas de lendas sobre um ser conhecido como Pé Grande. Dana acredita que nada melhor do que um primo como Antônio Pezão para atrair a criatura. Pensa também que essa é a única maneira de arrumar um desafiante à altura do brasileiro.

Maurício Shogun, como um chefe militar japonês, como eu havia escrito em Porrada na Madrugada do UFC, venceu espetacularmente James Te Huna e escapou de ser degolado pela espada do imperador Dana White. Agora, cheio de moral com o homem e sem precisar baixar de peso, para lutar em outra categoria, como havia ameaçado Dana, caso perdesse, foi visto jantando, logo após o combate, na companhia de uma jovem japonesa, mas garantiu à esposa que a comida japonesa limitou-se à servida no restaurante, e que a moça era membro da organização do evento. Sabe que a esposa é colecionadora de espadas e adagas japonesas e não quer correr o risco de acabar acordando sem o bilau, como aquele personagem do filme japonêsO Império dos Sentidos”.

O lutador afirmou que, por enquanto, nem pensa em disputa de cinturão. Ter conservado o pescoço e recebido o prêmio de nocaute da noite já é emoção demais para um dia.
Eu mato a cobra e mostro o pé.



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