A chegada do
presidente do Bradesco, Luiz Trabuco, para uma reunião com Dilma causou
alvoroço no Palácio do Planalto. Logo na entrada, foi barrado pelo porteiro Zé,
quando se apresentou, dizendo: “Trabuco, Luiz Trabuco”. O argumento do porteiro,
com toda a razão, era o de que ninguém podia entrar armado. Ficou com medo de que
fosse algum matador de aluguel, contratado pelos manifestantes. Imediatamente,
ligou para a Segurança do Palácio e, quando ficou sabendo de quem se tratava,
ainda perguntou se deveria desligar o detector de metais.
A presidente Dilma
sempre foi acusada de não ter um bom diálogo com os empresários, por isso, seus assessores viam essa audiência com preocupação. Temiam que
Trabuco viesse cuspindo chumbo grosso, mas se surpreenderam quando perceberam
que o presidente do Bradesco entrou acenando com uma bandeira branca e
oferecendo crédito de longo prazo para as empresas que estivessem dispostas a
fazer investimentos em estradas e rodovias brasileiras.
Os marqueteiros do Partido dos Trabalhadores já estudam até a possibilidade de convidar Luiz Trabuco a se filiar ao PT. Acreditam que basta acrescentar a letra “P” no início do sobrenome do presidente do Bradesco para torná-lo facilmente elegível. Já criaram até o logotipo da campanha: um três-oitão com uma bandeirinha branca
pendurada no cano, além do slogan: “Truco,
truco, truco. Vote em PTrabuco”.
O Instituto Sou da
Paz, que luta contra a violência e prega o desarmamento e um maior controle das
armas, ficou tão impressionado com as boas intenções de Trabuco que planeja chamá-lo para ser membro do instituto. A única exigência é a de que faça uma
pequena alteração no sobrenome, até sugeriram Trab, que remete a trabalho. Cá
entre nós, isso parece soar muito mais fofo, né?
Deu chabu no trabuco |
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