quarta-feira, 12 de junho de 2013

UM DEDINHO DE PROSA COM O INTERNAUTA



Uma empresa  japonesa, a Aiwa  Gishi , está ganhando muito dinheiro ao produzir próteses de silicone para quem teve dedos amputados. Os principais clientes são ex-integrantes da Yakuza, a máfia japonesa, que costuma decepar os dedos, como forma de punição por alguma falha. Após abandonarem a organização, os ex-integrantes sofrem discriminação e não conseguem emprego, porque são logo identificados como  ex-mafiosos. Nesse ponto, o Brasil tem muito o que ensinar aos japoneses. Aqui, não temos esse tipo de preconceito, e os que tiveram dedos amputados chegam até mesmo à Presidência do país. Aliás, o ex-presidente Lula sempre encarou com muito bom humor o fato de ter perdido um dedo. Diz que ele não faz a menor falta, e  afirma que a única coisa que o incomoda são os dedos-duros da oposição.

Lula ficou animado com a notícia, mas por outro motivo: o exame anual de próstata a que é obrigado a se submeter, tanto que já começou a procurar um urologista sem o dedo indicador. Afirma que vai se sentir mais confortável, sabendo que o dedo é falso. Não que o exame com seu atual urologista seja um suplício, afinal, o médico é japonês, mas quer um dedo mais macio. Parece que não acredita muito nessa história de que “hay que endurecer, pero sin perder la ternura”, mesmo em se tratando do dedo de seu médico.

Alguns senadores já pensam em importar alguns dedos para votar no lugar dos companheiros; outros, mais animados,  sugeriram que as sessões comecem com a música “Os dedinhos”, da Eliana, e que diz:



 Polegares, indicadores, dedos médios
Anulares, dedos mínimos, todos os dedos

Todos os dedos, todos os dedos
Onde estão
Aqui estão
Eles se saúdam
Eles se saúdam
E se vão
E se vão
Caaasa... do Sarneyyyy!!!!


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