O cantor Roberto Carlos, mais uma vez, meteu os pés pelas
mãos, incluído, aí, o pé mecânico, mas esse é mais fácil de tirar. Depois de
conseguir proibir duas biografias suas não autorizadas, quer impedir que o livro
“Jovem Guarda, Música e Juventude”, fruto da tese de mestrado da estudante
Maíra Zimmerman seja publicado. O livro faz um estudo sobre a Jovem Guarda e
não traz informações particulares sobre o cantor. A cantora Wanderlea foi a
autora do prefácio.
Católico fervoroso, Roberto Carlos já tinha se envolvido em
outras polêmicas, como quando, na década de 1980, pediu a proibição do filme “Je vous salue
Marie”, de Jean-Luc Godard, que faz uma releitura da vida de Maria, a mãe de Jesus. Na época,
Caetano Veloso disse que, apesar de adorar Roberto Carlos, o cantor estava
sendo burro, e que, mesmo sendo rei e estando acostumado a ser bajulado, alguém
precisava ter coragem e dizer que ele estava nu, como fez o garotinho no conto
“A Roupa Nova do Rei”, de Hans Christian
Andersen. Como o blog corintiano alfabetizado também é cultura, meus caros torcedores dos outros times - porque corintiano já sabe disso -, o resumo do conto de Andersen é o seguinte: "Era uma vez um rei muito poderoso, que prometeu a seus súditos que mandaria fazer um traje tão deslumbrante como jamais alguém tinha visto, e até marcou uma data. Para isso, chamou o melhor alfaiate do reino. Mas, na data combinada, o traje não tinha ficado pronto, então, com medo de que questionassem seu poder e sua palavra, mandou avisar ao povo que, ao meio-dia, desfilaria com o novo traje e queria que todos admirassem. No horário combinado, foi à praça completamente nu. O povo, com medo, passou a aplaudi-lo e elogiar seu "novo traje". Foi então, que apareceu um garotinho, que começou a correr pela praça e gritar: 'Vejam, o rei está nu!"O fato é que há muito tempo o rei Roberto está nu, evidentemente que só dá
cintura para cima porque o pé... vá lá... os pés estão devidamente escondidos do
sol; o natural, para não queimar; o outro, para não ressecar. Seu novo show leva o nome de "Esse cara sou eu", mas já tem gente apelidando de "Esse chato sou eu".
Ninguém vai me passar a perna! |
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