sexta-feira, 10 de maio de 2013

INVESTIMENTO NO CRACK DA BOLSA DOS SEM VALORES DE SÃO PAULO



O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, vai lançar, oficialmente, um programa que vai oferecer a cada família que tenha um viciado em crack, R$ 1.350 por mês para o tratamento do querido dependente que, a partir de agora, finalmente, passará a dar alegria (financeira, pelo menos) à família. Isso representa quase o dobro do salário mínimo recebido pelo trabalhador brasileiro. Se antes, o auxílio-reclusão (aquele que as famílias dos presidiários recebem) no valor de R$ 915,00, já tinha feito muito trabalhador chutar velhinhas só para ir para a cadeia e melhorar o padrão de vida da família, imagine agora, ganhando R$ 1.350 só pra dar umas cachimbadinhas de crack. É capaz de faltar frasquinho de Yakult e tubo de caneta Bic. Ainda bem que a China é capaz de produzir qualquer dispositivo a preços mais baixos, né?

O governo de São Paulo alega que, com esse dinheiro e o apoio da família, o dependente de crack pode se livrar mais rapidamente do vício. Também creio nisso. É preciso ser muito burro para receber um valor desses e continuar a utilizar o crack – uma droga barata e sempre associada a morador de rua. Esse dinheiro dá perfeitamente para passar a consumir algo um pouco mais, digamos, sofisticado, como um bom vinho chileno, e ainda deve sobrar uns trocados para comprar alguns papelotes da mais pura cocaína.

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