A polícia chinesa prendeu mais de 900 suspeitos de vender
carne de rato e de... raposa, como sendo de boi e carneiro, nas cidades de
Xangai e Jiang su. A quadrilha chegou a faturar mais de um milhão de dólares. Segundo a lógica
alimentícia e, até, poderíamos dizer, milenar, chinesa, o problema nem está em
vender carne de rato e raposa, que fazem parte do cardápio da parcela mais
desfavorecida da população, mas no fato de estarem mentindo, e vendendo uma
carne como se fosse outra. A mentira é um crime capital para o Judiciário
chinês e, se condenados, os acusados podem ser sumariamente executados. Na
China, não se pode vender gato por lebre, embora os dois sejam igualmente apreciados.
Houve um boato de que a carne de pato chinesa estivesse
contaminada por toxinas, mas descobriu-se que a acusação foi “plantada” por
são-paulinos, que se julgavam seguros porque o ganso não é consumido na China.
Por outro lado, o porco permanece na lista negra do Ministério da Agricultura e
Controle de Zoonoses da China, e continua a ser abatido e incinerado, apesar
dos protestos dos palmeirenses, que chegaram, inclusive, a enviar um
parlamentar brasileiro a Pequim para tratar do assunto.
Zizao, nosso chinesinho corintiano, achou essa história da
venda de carne de rato muito normal, mas ficou preocupado com a venda de carne
de raposa, logo agora que começou a namorar uma mineirinha, torcedora do
Cruzeiro, cuja sede é, justamente, conhecida como “Toca da Raposa”. Achou melhor se explicar logo à amada, mesmo,
como todo chinês, tendo problemas com a língua portuguesa e trocando a letra “r”
pelo “l”, então mandou a seguinte mensagem, via celular: “Quelida Losilda, isso que tão divulgando pela
implensa é bobagem. Za comi lato, mas nunca comi nenhuma laposa. Adolo laposa que é um bixo munto folfo. Te amo
de todo colação.”
Zizao, o plotetor das laposas pelseguidas |
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