O jogador Adriano continua chafurdando na lama. Depois de
ser rejeitado pelo Palmeiras, que achou que ele não servia nem para amassar o
barro do chiqueiro, acabou de ser colocado de lado pelo glorioso time do Olaria Atlético Clube, do Rio de Janeiro. O Olaria não quer desperdiçar seu precioso barro com Adriano. Acha que desse forno não sai mais tijolo
porque Adriano não tem mais lenha pra queimar.
O Santos, de Muricy – só para mostrar que o blog também é
cultura – o nome do técnico remete a um arbusto de frutas comestíveis, o
muricizeiro. Murici ou Muricy também é o nome de uma cidade do estado de
Alagoas. Mas, voltando ao assunto principal, os muricídeos, igualmente, de
acordo com o dicionário Houaiss, também designam uma família de moluscos,
carnívoros, predadores de mexilhões e ostras. Tudo isso é para dizer que a
recusa do treinador do Santos, em relação à contratação de Adriano, não se deu
somente por essa semelhança, digamos, marinho-biológica dos moluscos com o nome
do treinador. Literalmente, o que pesou foi o... peso de Adriano que,
fatalmente, seria comparado ao mascote do time do Santos (a baleia),
prejudicando a imagem do time.
O empresário de Adriano já tinha sondado o Cruzeiro, mas a
diretoria fez logo o sinal da cruz e nem quis conversa. Isso ocorreu logo
depois que o Guarani alegou que a contratação de Adriano seria um programa de
índio.
A única alternativa que resta ao atleta é jogar no time do
amigo, o goleiro Bruno, a maior estrela, no momento, do time da Penitenciária
Nelson Hungria, em Minas Gerais. Bruno considera Adriano um matador e diz que
ele seria titular na equipe, tanto jogando como atacante quanto,
principalmente, como meia.
Há duas semanas, houve uma rebelião nessa penitenciária, mas
não foi confirmado se o motivo teria sido a recusa do técnico em aceitar a
contratação de Adriano, o que se sabe é que Bruno não teria gostado da piadinha
de que a melhor posição para Adriano seria a de meia, meia boca, dadas as
condições físicas do jogador.
Adriano vai ter que amassar muito barro |
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