quarta-feira, 20 de março de 2013

EZAME DO Enem SEI O QUE IÇO VIROU


Não bastassem as fraudes e os escândalos, parece que o espírito (dessa vez, de palhaço) do deputado Tiririca anda baixando nas redações do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio ou Mérdio, como o classificam alguns educadores). Na última edição do exame, um estudante acrescentou o hino do Palmeiras no meio da redação e, mesmo assim, os avaliadores nem o jogaram para a segunda divisão. Ele obteve a nota 500 em uma pontuação que vai até 1.000 e ficou muito longe da zona de rebaixamento intelectual. Que porcaria de avaliação é essa, não é mesmo? Outro candidato escreveu na redação uma... receita de miojo e recebeu nota 560. Essa última redação conseguiu indignar até as melhores faculdades de gastronomia – que, em sua maior parte, contam com professores estrangeiros (normalmente, italianos e franceses) – e que têm pouco domínio do português, quando leram a palavra “aseitona”. No início da semana, o jornal O Globo publicou trechos de redações em que havia erros, como “trousse” e “rasoável” e que conquistaram a nota 1.000. O MEC divulgou nota em que afirma que “problemas pontuais não comprometem o texto.”  Bem, com um ministro da educação como Aloizio Mercadante, que nada “trousse” de novo para a “educassão”, é bastante “rasoável” esse “arguJumento” utilizado.  A propósito, é Aloizio, Aloízio, Aloísio ou Aloisio Mercadante?  Agora, um versinho infantil que a gente costumava declamar há muitos anos: "Achado não é roubado na porta do mercado. Mercadante abriu, a educação sumiu".


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