segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

HABEMUS VAGA NO VATICANO


O papa Bento XVI anunciou que vai renunciar ao cargo de líder espiritual dos católicos. O anúncio supreendeu os mais de um bilhão de católicos do mundo e causou comoção, provando que, como cantavam os roqueiros do Engenheiros do Hawaii, o papa é mesmo pop. Felizmente, nem um maluco conseguiu se aproximar de Bento XVI para dar um tiro à queima-roupa, como ocorreu com João Paulo II.
A escolha do novo papa ocorrerá antes da Páscoa, como é desejo de Bento XVI, que afirma que a Páscoa é um momento importante demais para os católicos, que não poderiam prescindir de um líder escolhido para conduzir o rebanho nos tempos difíceis que virão.
A correspondente da Globo na Itália, Ilze Scamparini, que está no país há mais tempo do que todos os papas somados, e conhece o Vaticano melhor do que o papa,  como boa católica, ficou desolada e queria voltar ao Brasil, mas foi convencida pelo papa, que disse: “Fica, minha filha, a Páscoa está chegando, e vai ter bolo e ovos de Páscoa”. Isso foi o suficiente para convencê-la. 
O último papa a renunciar  foi Gregório 12, há quase 600 anos, para tentar impedir a divisão dos católicos, e o fez a contragosto. Bento XVI vai renunciar por vontade própria.   
Os mais próximos ao papa afirmam que ele começou a amadurecer a ideia durante sua viagem a Cuba, onde se encontrou com Fidel Castro. Corre o boato de que Bento XVI teria feito um pacto com o presidente cubano – uma vez que ambos têm um cargo vitalício – para que se um deles renunciasse, o outro o seguisse. A festa em Cuba já começou.     
A blogueira e dissidente cubana, Yoani Sánchez, que estava com viagem marcada para o Brasil, onde se encontraria com a presidente Dilma para conversar sobre o desrespeito aos Direitos Humanos em Cuba, já pensa em desistir do encontro. Quer comemorar a renúncia de Fidel, em seu país, saboreando uma cuba libre. 

Na última vez em que visitou o Brasil, Bento XVI, informado sobre o famoso ditado popular que diz que Deus é brasileiro, brincou, afirmando que o papa também é brasileiro. Parece que agora as coisas começam a se tornar mais claras, e os brasileiros têm todo o motivo do mundo para ficarem muito mais otimistas. Deve haver um fundo de verdade nessa história. Não creio que isso seja só uma coincidência. Se não, vejamos: Bento XVI, que se declarou brasileiro, além de líder espiritual (representante de Deus na Terra) é também chefe de Estado (o Vaticano), assim como o foi Jânio Quadros, e os dois decidiram pela renúncia, daí, não há porque Deus não ser brasileiro. É tudo uma questão de lógica...
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            

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