O jogo entre São Paulo e Tigre foi uma verdadeira batalha na floresta entre predador e presa.
A temperatura já vinha subindo bem antes do jogo, durante toda
a semana. Os bambis se negaram a ceder o Morumbi para que o Tigre pudesse
treinar, alegando que o gramado precisava se recuperar após o show da Madonna. Há
quem jure que isso foi puro instinto de conservação, e que os bambis estavam
com medo de virarem presas antes mesmo da partida.
A confusão começou quando Lucas, que tinha sido atingido no
nariz, pouco antes, pelo argentino Orban, passou por ele e mostrou o algodão
sujo de sangue, com cara de “loira do banheiro”– aquele fantasma que costumava
aparecer nos banheiros das escolas, há uns vinte anos, com algodão no nariz, assustando os
estudantes.
Os dirigentes do Tigre classificaram os jogadores são-paulinos
como “um bando de maloqueiros”, que tentaram atacá-los no vestiário, e disseram que,
diante deles, os corintianos são perfeitos gentlemen.
Quem diria que, um dia, os bambis encurralariam o tigre??!!
Parece que isso só vem a confirmar o velho ditado: “Um dia é do caçador, o
outro é da caça”.
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