domingo, 11 de novembro de 2012

TODO DIA ERA DIA DE ÍNDIO



         Índio não queria só apito
O ex-presidente do Banco Cruzeiro do Sul, Índio da Costa, foi solto após passar longos 17 dias preso em São Paulo, acusado de gestão fraudulenta, após a quebra de seu banco. Deve ter acreditado que todo índio é inimputável. Como não seguiu os conselhos do pajé, e não tem curso superior, ficou em uma cela comum. Ele ordenava à sua equipe de gerentes que oferecesse investimentos de alto risco aos clientes, sem informá-los disso.  A procuradora da República, Karen Kahn, em parecer, afirma que “a prisão representa novo paradigma de critérios para se entender que o perigo do poder intelectual de banqueiros que agem na ilegalidade é pior do que aquele gerado por arma de fogo”.  O que, em minha opinião, constitui-se em, no mínimo, uma injustiça. Como todos sabem, índio só usa arco e flecha.
O jornal Folha de São Paulo obteve uma gravação em que Índio da Costa admite que não era a primeira vez que fazia uma “malandragem” dessa. Ainda, de acordo com o jornal, ele lesou aposentados, pequenos comerciantes, profissionais liberais e, até mesmo,... freirinhas de um convento, o que acabou por agravar sua situação, pois isso foi considerado “ódio religioso”, porque ficou implícito que Índio da Costa acredita que o verdadeiro Deus é Tupã.
Ao sair da cadeia, descobriu que sua namorada, Karina Granella, o tinha trocado pelo jogador corintiano Paulo André. A ironia da história é que Índio da Costa é corintiano fanático e, mesmo preso, não perdeu um jogo do Timão e nunca largou o apito. Nem por isso, Índio vai virar a casaca (principalmente, porque ninguém da tribo usa isso). Chegou à conclusão de que a coisa poderia ser bem pior. Se fosse um bambi ou porco (selvagem ou não), já os estaria caçando, munido de arco e flecha. Já que Paulo André é do Corinthians, Índio acha que está tudo em casa. A ex-namorada declarou que o namoro já tinha esfriado bem antes da prisão. Deve ter percebido que, depois das acusações de roubo do ex-namorado, estava entrando em uma fria ou, pior ainda, em uma roubada.

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