Anderson Silva nem tomou conhecimento da presença de Stephan
Bonnar e o nocauteou logo no primeiro round. Anderson, que passou a maior parte
da vida em Curitiba, agiu como o Analista de Bagé (personagem do escritor
gaúcho Luiz Fernando Veríssimo) – que criou a ‘terapia do joelhaço’ que nada
mais é do que “acertar uma joelhada em cheio no analisado para atingir seus
bloqueios e para que ele pare logo de frescura”. Foi o que Anderson fez,
somente com a intenção de livrar Bonnar dos medos e preocupações, já que o
americano estava angustiado em não poder presenciar o nascimento do filho,
marcado para esse final de semana.
Anderson, que precisou mudar de categoria para salvar o UFC
Rio, descartou a possibilidade de aceitar a luta contra Jon Jones, também
conhecido como Jonatex Bundjones. O chefão, Dana White, afirmou que pretende
oferecer um caminhão de dinheiro para Anderson Silva aceitar a luta, mas o
lutador já disse que isso é muito dinheiro pra carroceria de sua
caminhonetezinha, e que prefere lutar com George-St Pierre, que tem nome de
champanha, e prometeu beber o sangue dele em uma taça, talvez, lembrando o personagem do livro O Vampiro de Curitiba, de Dalton Trevisan.
Rodrigo Minotauro, mestre em jiu-jitsu, grande amigo e
treinador de Anderson Silva, também fez bonito e finalizou Dave Herman, no
segundo round, com uma chave de braço. O mais irônico da história é que Minotauro
voltou há pouco tempo de uma fratura no braço, que lhe rendeu 16 pinos metálicos;
já, Dave Herman – o monstro – sempre teve parafusos pelo corpo e quase voltou
para casa com mais alguns. A chave de braço foi escolhida por Dana White como a
finalização da noite, e Minotauro recebeu um bônus de US$ 70 mil, o que vai ser
mais do que suficiente para contratar um bom funileiro para lixar os pinos.
Tem algum funileiro no Face? |
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